Aeroportos do Rio estão entre os piores do país, informa Secretaria de Aviação Civil

Os aeroportos do Rio de Janeiro estão entre os piores do país. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) divulgou, nesta quarta-feira, o ranking feito com base na pesquisa trimestral da satisfação do passageiro. Galeão e Santos Dumont só ficaram à frente do aeroporto Cuiabá (MT), o pior avaliado no Brasil.

Viracopos, em Campinas, foi o aeroporto mais bem avaliado com a nota 4,38: saltou da quinta para a liderança. Recife ficou em segundo, seguido por Curitiba, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre e Congonhas.

Segundo o levantamento feito sobre 10 aeroportos dos 15 que movimentam 80% dos passageiros no país, o Galeão recebeu nota 3,85 e o Santos Dumont 3,84, numa escala de 1 a 5. O ministro da SAC, Eliseu Padilha, justificou que há questões pontuais para o desempenho ruim dos dois aeroportos cariocas: as obras no Galeão e a sujeira e o calor no Santos Dumont.

— O Galeão tem muita obra em andamento. Assim que terminarem as obras, o passageiro vai perceber a melhora — previu Padilha.

Em relação ao Santos Dumont, Padilha informou que a principal reclamação dos passageiros é a falta de limpeza e que a Infraero já cobrou providências e espera ver resultado dentro de um mês. Por outro lado, o calor sentido por quem embarca ou desembarca no aeroporto é de uma solução mais difícil por causa do tombamento histórico da Baía de Guanabara. O Iphan determina que a lateral do prédio seja de vidro, o que cria o efeito estufa e impede o ar condicionado de manter a baixa temperatura.

— Não ainda não encontramos solução. Tem de ter outro mecanismo para o resfriamento — frisou o ministério

NOVAS CONCESSÕES

Um dia depois de o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciar que o programa de concessões que será lançado pelo governo teria pelo menos quatro aeroportos, Padilha desmentiu o colega de governo. Em entrevista coletiva, disse a ideia é conceder apenas os aeroportos em Porto Alegre, Salvador e Florianópolis.

Ele justificou que haveria pelo menos cinco ou seis outros aeroportos com capacidade de serem concedidos. No entanto, isso geraria um custo para o Tesouro Nacional que, na prática financia parte dos empréstimos para as concessionárias. Em tempos de ajuste fiscal, colocar mais aeroportos no programa de concessão que será anunciado nos próximos dias seria contraditório.

— Por enquanto, serão três aeroportos, mas a decisão final é da presidenta — concluiu Padilha.

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