‘Meu coração diz que ela está viva’, diz mãe de menina sumida em Niterói

‘Meu coração diz que ela está viva’, diz mãe de menina sumida em Niterói

O desaparecimento da menina Polyanna Katelin da Silva Ribeiro, 10 anos, completa um mês neste domingo (2). A dona de casa Marcele Silvério Moreira da Silva, de 33 anos, acredita que a filha ainda pode ser encontrada. “Meu coração diz que ela ainda está viva”, disse emocionada.  A família da menina, que sumiu após sair de casa para comprar uma caixa de fósforos, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, esteve nesta sexta-feira (1º) no ato pelo Dia do Trabalho, na Lapa, para divulgar o sumiço da criança.

Segundo Cristiane Lescaut, madrinha de Polyanna, as imagens das câmeras de segurança de um restaurante vizinho da casa foram melhoradas e é possível identificar a marca do carro preto que passou na rua no horário do sumiço de Polyanna. No entanto, ela informou que ainda não foi possível identificar a placa do veículo.

Neste domingo, os pais da menina vão participar de uma reunião, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, com famílias de outras crianças desaparecidas. Eles estão organizando uma manifestação para pedir que as buscas por Polyanna sejam intensificadas. O Portal dos Desaparecidos divulgou um cartaz com a foto de Polyanna e para ajudar nas buscas, a família também espalhou pelo bairro cartazes com a foto da menina.

Jovem de 10 anos está sumida desde quinta (2) (Foto: Reprodução/TV Globo)Jovem de 10 anos está sumida desde o
dia 2 de abril  (Foto: Reprodução/TV Globo)

A Delegacia de Homicídios de Niterói está investigando o caso desde o início. Seis dias depois do desaparecimento, os policiaisencontraram pedaços de roupas queimadas  na casa da família.

De acordo com a Polícia Civil, material foi enviado para análise. A madrinha disse que as roupas não eram da família e eram parte de um hábito da vizinhança fazer queima de tecidos para espantar mosquitos de suas casas.

Marcele conta que estava com a filha no sofá por volta das 21h, quando pediu para ela ir até o bar e comprar uma caixa de fósforos. “Eu acho que a minha filha saiu na hora errada, no momento errado. Passou uma pessoa ruim, botou ela no carro e levou. Eu acho que isso que aconteceu”, afirmou.

Polyanna desapareceu quando foi comprar uma caixa de fósforos. (Foto: Divulgação/ Portal dos Desaparecidos)Polyanna desapareceu quando foi
comprar uma caixa de fósforos.
(Foto: Divulgação/ Portal dos Desaparecidos)

Alguns adultos e crianças que estavam na rua no momento em que a menina saiu disseram ter visto Polyanna parada no portão de casa. Além disso, afirmaram que a menina não foi até o bar.

A família disse que, há alguns meses, a menina contou que um homem tinha olhado para ela na rua. “Ela comentou com a mãe dela que tinha um homem olhando pra ela”, afirmou a avó Cátia Rosana da Silva.

A Polícia Civil informou que já ouviu depoimentos de parentes e testemunhas da menina e segue nas buscas.

Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro da menina pode informar ao Portal dos Desaparecidos por Whatsapp no (21) 99626-4393 ou para o Disque-Denúncia no (21) 2253-1177, para quem estiver na cidade no Rio, ou pelo 0300-253-1177 para quem estiver fora da capital fluminense.