As ações asiáticas caíram conforme investidores avaliavam as implicações do movimento surpresa da China, que permitiu que o iuan caísse para seu nível mais fraco em três anos e que parece ser o fim de meses do fortalecimento da moeda sancionado oficialmente.
Às 7h55 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 1,4%.
Nesta terça, o governo da China anunciou uma superdesvalorização de sua moeda, a maior desde o fim do regime de câmbio fixo. Pelas regras em vigor, o governo chinês pode mudar o valor da moeda em 2% para mais ou para menos. A mudança desta terça foi uma desvalorização de 1,9%. O máximo este ano até então tinha sido 0,16%.
A decisão é uma maneira de estimular as importações, tornando o produto chinês mais barato no exterior. No sábado, a China divulgou a maior queda nas exportações nos últimos quatro meses.
O banco central da China descreveu este movimento como uma “depreciação única” de aproximadamente 2%, e disse que estava baseado em uma nova maneira de gerenciar as taxas de câmbio que reflitam melhor as forças do mercado.
As ações chinesas foram agitadas com as notícias e finalmente fecharam em queda. O índice CSI300 fechou em queda de 0,43%, enquanto o índice de Xangai ficou estável após registrar grandes ganhos na segunda-feira.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,42%, a 20.720 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,09%, a 24.498 pontos.
Em XANGAI, o índice SSE fechou estável a 3.928 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,82%, a 1.986 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,86%, a 8.394 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,36%, a 3.153 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,65%, a 5.473 pontos.