A equipe holandesa encarregada de investigar o caso da queda do voo MH17, abatido em julho de 2014 no leste da Ucrânia com 298 pessoas a bordo, afirmou nesta terça-feira (11) ter identificando elementos entre os destroços que aparentemente pertencem a um míssil BUK, fabricado pela Rússia.
Segundo a “France Presse”, o Birô para a Segurança (OVV) holandês declarou em um comunicado que acredita ter achado partes originais de um sistema de mísseis terra-ar do tipo BUK.
Em junho, o fabricante russo de sistemas de defesa antiaérea “Almaz-Antei” reconheceu que esse voo, da companhia Malaysia Airlines, foi alcançado provavelmente por um míssil disparado desde a plataforma de lançamento Buk-M1, fabricada até 1999 pelo consórcio russo.
Na época, uma análise dos danos na fuselagem do Boeing concluiu de forma preliminar que o avião recebeu o impacto de um projétil disparado por um Buk-M1. A peculiar forma dos estilhaços tirados da fuselagem sugeria que o ataque havia sido perpetrado por um lança-mísseis terra-ar.
O voo MH17 fazia a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur e sobrevoava o leste da Ucrânia quando foi alcançado supostamente por um míssil, acidente no qual morreram seus 298 ocupantes.
Deles, 193 eram holandeses e 43 malaios, incluindo 15 membros da tripulação.