Os guardas municipais do Recife – dentre eles, agentes de trânsito e guardas patrimoniais – fazem paralisação, nesta quinta-feira (19). A previsão é de que dure 48 horas.
De acordo com a Associação de Guardas Municipais do Recife, 70% dos agentes de trânsito não trabalharam na manhã desta quinta (19). Dezenas se reuniram, pela manhã, na sede da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), no bairro de Santo Amaro. Eles pedem revisão no plano de cargos, carreiras e vencimentos e o direito ao plano de saúde. Além disso, a categoria também denuncia que não tem recebido as horas extras de trabalho.
“O movimento é devido a uma quebra de acordo da gestão com a categoria. Em novembro do ano passado, fechamos um acordo com a gestão, onde quem trabalhasse na escala 12 por 36 receberia um adicional”, explica o presidente da Associação de Guardas Municipais do Recife, Alexandre Fook.
Fook afirma também que, como a gestão enviou à Câmara um projeto de lei que cria o adicional extra de plantão, a categoria deve se reunir para avaliar se a paralisação durará as 48 horas previstas.
De acordo com Marconi Muzzio, secretário de Administração do Recife, a gestão já atendeu as reivindicações dos guardas. “Essa categoria inclusive já foi atendida pela gestão, com a implementação do seu plano de carreiras, com o qual mais de 50% da categoria foi promovida e teve beneficios financeiros reais”, afirma.
Ainda segundo o secretário, o plano de saúde da Prefeitura é um sistema que está sendo reformulado. “Assim que concluirmos [a reformulação], vamos reabrir as adesões do plano de saúde”, ressalta.
Segundo a Associação de Guardas Municipais do Recife, entre agentes de trânsito e guardas patrimoniais, são 1.200 guardas municipais. Para a Prefeitura, metade dos guardas municipais participou do protesto desta quinta (19).