Com João Paulo disponível, Santa Cruz encara o Juazeirense pelo Nordestão, no interior da Bahia

Com João Paulo disponível, Santa Cruz encara o Juazeirense pelo Nordestão, no interior da Bahia

 

Ainda não está confirmado que João Paulo volta ao time titular do Santa Cruz nesta quarta-feira, contra o Juazeirense-BA, pela quarta rodada da Copa do Nordeste. Nem qual o setor do meio de campo vai ocupar, caso seja acionado entre os 11. Uma coisa é certa, entretanto: os melhores jogos do time na temporada foram aqueles nos quais o camisa 10 atuou como camisa 10. Quando assumiu a responsabilidade de ser o principal articulador da equipe. A partida começa às 21h45 e será disputada no estádio Pedro Amorim Duarte, em Senhor do Bonfim, no interior da Bahia.

O Santa Cruz disputou oito partidas na temporada. Em três, o técnico Marcelo Martelotte incumbiu João Paulo de ter mais participação na criação de jogadas, “libertando-o” da missão que passou a desempenhar na reta final da Série B de 2015, uma espécie de segundo volante. Desses jogos, o time ganhou duas (América e Confiança) e perdeu uma (Bahia). Nesta última, todavia, a derrota não fez jus ao desempenho da equipe. A reação da torcida, aplaudindo os jogadores após o jogo, comprovam isso.

Além dessas três partidas, João Paulo também teve um pouco mais de liberdade contra o Sport. Revezou-se com Renatinho, novidade naquela partida por causa de lesões dos volantes Wellington Cézar e Dedé. Bastou que “sumisse” da partida, ainda no primeiro tempo, para o Santa Cruz ver o seu rendimento despencar e passar a sofrer pressão do Leão. Mérito, no caso, também ao adversário. Ao inverter os meias Lenis e Gabriel Xavier, o rival acuou o Tricolor em seu campo.

A importância de João Paulo na equipe é irrefutável. Não há peças com perfil igual ao dele no grupo. Nos dois jogos que se ausentou por causa de um edema na coxa esquerda, por exemplo, houve um revezamento entre os atletas de meio-campo para que pudessem fazer o papel da criação das jogadas. Mesmo quando João foi substituído por Leandrinho, um armador de origem, Keno e Lelê saiam das pontas para buscar e armar o jogo (levando em conta também a falta de ritmo de Leandrinho) para que o time não sentisse tanto a sua ausência.